terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pausa para organização

Senhores eventuais seguidores deste blog: atualmente estamos estruturando a nova equipe de trabalho na SESDEC, razão pela qual não estamos, ainda, postando novos textos, até mesmo por escassez de tempo. Após devidamente situado e estruturado na Secretaria, e com a equipe completa, daremos continuidade às postagens.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O começo

Estou em Fortaleza, com minha esposa, filhas, e a família dela. Vamos passar o natal juntos, porque dia 26 estarei a caminho de Porto Velho. Estou aproveitando meus últimos dias de sossego, já que creio que não tirarei férias nos próximos 4 anos, pelo menos.
Não vejo a hora de começar a trabalhar em prol da segurança pública de Rondônia. Para isso vou precisar da ajuda de TODOS. E este blog não tem finalidade outra que não essa: ouvir aqueles que desejam contribuir e dar satisfação das nossas decisões. O serviço é PÚBLICO, há que se ter transparência.
Pra adiantar alguma coisa posso dizer algo sobre o meu perfil e as pretensões à frente da SESDEC.
Não sou homem de ficar enfurnado em gabinete, portanto, aviso de antemão que visitas inesperadas ocorrerão frequentemente em órgãos subordinados à Secretaria. Não preciso de cerimômia para ir a qualquer quartel ou delegacia, garagens e depósitos de materiais de logística, assim como a locais de policiamento. Quero falar com o homem da ponta, o policial, o bombeiro. Quero ouvir idéias para mudança radical das instituições de segurança.
Inicialmente vamos estruturar nossa equipe de trabalho. Vou sondar nomes na PM, PC e BM, de pessoas adequadas para as funções-chave da SESDEC. Algumas pessoas podem ser solicitadas de órgãos federais. Gostaria de ter um analista da CGU (Controladoria-Geral da União) para cuidar dos assuntos relativos a convênios, licitações. Vou tratar diretamente com o governador sobre o assunto. Atributos essenciais: HONESTIDADE, PROBIDADE, LEALDADE, RESPONSABILIDADE, EFICIÊNCIA. O camarada lento comigo não tem vez. Tem que ter desenvoltura e rapidez para solucionar problemas e me dar retorno. Não estou cobrando nada daquilo que não seja exigível de mim mesmo, pelo meu chefe (governador), subordinados, e pelos destinatários do serviço de segurança pública.
Montada a equipe com as pessoas de confiança, vamos analisar o diagnóstico das instituições de segurança e o estado atual da segurança pública (índices estatísticos), a fim de definirmos as metas a serem alcançadas, conforme diretrizes do governador do estado.
Tenho certeza que projetos não faltam. Basta ouvir os integrantes dos órgãos policiais. Alguns já começaram a mandar e-mail com idéias. É isso mesmo. Vamos analisar TODOS. Os que forem condizentes com a política de segurança pública vamos correr atrás do recurso para implementar. Descartar os impróprios, propor aperfeiçoamentos dos que se mostrarem inadequados, e assim por diante. Assim que tomar posse quero conversar pessoalmente com os Comandantes-Gerais (PM e BM) e Diretor-Geral da PC, para ouví-los. Tenho certeza que já estarão com muitas propostas. Quero propostas ousadas, revolucionárias, o recurso para implementar é guerra minha e do governador.
Antecipo aos meus diletos amigos dirigentes dos órgãos subordinados à SESDEC: não tenham receio de falar comigo quando for preciso, me manter informado, me cobrar soluções. Vocês terão meu telefone pessoal para me ligarem a qualquer dia e a qualquer hora. Sou policial, não me incomodo de ser acordado de madrugada. Meu telefone é ligado 24h. Serei leal a vocês e exijo o inverso.
No mais é trabalho, constante e árduo.
 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Vamos ao que interessa

Já que foi divulgada nossa indicação para assumir a SESDEC, podemos, a partir de agora, iniciar a exposição de idéias, planos e projetos acerca da segurança pública de Rondônia, para  o que espero ter a devida participação dos companheiros que eventualmente  acessem nosso blog (policiais ou não), com os comentários que expressem suas sugestões e críticas. Assim poderemos manter um canal de comunicação, sem intermediários, para que o público destinatário do serviço de segurança pública possa tomar conhecimento das nossas ações e decisões e, também, participar delas.
De início, gostaria de deixar bem claras as circunstâncias em que fui convidado para cargo de tamanha responsabilidade. Após quase um ano e meio afastado de Rondônia, morando e trabalhando em Campina Grande/PB, recebi uma ligação telefônica de uma pessoa ligada à assessoria do governador Confúcio Moura, no dia 13/12, sondando o meu interesse em assumir a pasta. A reação inicial foi a de rir, porque pensei tratar-se de uma brincadeira, até mesmo porque a pessoa que me contatou é um tremendo de um gozador, um policial militar que tenho como amigo desde que trabalhamos em Ji-Paraná. Ele disse que passaria meu telefone para a assessoria, tendo meu consentimento. Naquela mesma noite me ligaram e confirmaram o convite. Disse que pensaria, pois um convite como esse não se recebe todo dia, e, em aceitando, sabia da responsabilidade que recairia sobre meus ombros, bem como toda a mudança da vida familiar já estruturada na Paraíba.
Disseram-me que o critério do governador eleito era: um delegado da Polícia Federal, novo. Meu nome foi citado por fontes diferentes, inclusive policiais militares e civis. Foi o primeiro indício de que se tratava, o governador eleito, de pessoa bem intencionada, pois convidar um delegado da Polícia Federal que sequer conhecia, a não ser por referências, para assumir aquela pasta, demonstrava antes de tudo que queria alguém isento.
Na manhã seguinte recebi outra ligação, desta feita do próprio governador. Na oportunidade falou que gostaria de contar comigo nesse desafio. Aí vi que a coisa era séria mesmo. Precisaria conversar pessoalmente para saber quais eram suas propostas para a segurança pública. A preocupação que me ocorria era não somente o meu nome em jogo, mas da instituição Polícia Federal que represento, pois a minha imagem estaria inevitavelmente associada ao órgão a que pertenço, o qual goza de reputação indiscutível nos dias atuais.
Sinceramente, tenho autoconfiança suficiente para assumir tal empreitada. O que me preocupava eram as condições que me seriam dadas para tanto, leia-se: isenção de interferências políticas e orçamento para trabalhar e fazer a diferença.
Marcamos em Brasília um jantar para tratar do assunto. Ouvi muito mais que falei. Deixei o governador expressar o que pensa de segurança pública, suas pretensões e o perfil do secretário que almejava.
Como estava fora de Rondônia, não tomei conhecimento dos planos de governo do Dr. Confúcio Moura quando de sua campanha. Entretanto, ao saber da existência do seu blog comecei a acessá-lo e ver as suas postagens antigas, notadamente a respeito de segurança pública. Confesso que me identifiquei com as idéias.
Após ouvi-lo apresentei duas condicionantes para aceitar o convite. Garantia de isenção quanto a interferências políticas na secretaria e orçamento para mudar radicalmente a estrutura da segurança pública de Rondônia. O governador me assegurou que não pretendia “politizar” nenhuma pasta. Quanto a orçamento, disse que não ficaria aguardando recursos da União para começar a mudança, e que inclusive tomaria empréstimo se necessário. Nestas condições aceitei o desafio.
Fiz essa breve explanação para que todos saibam que minha indicação não foi fruto de apadrinhamento político ou de amizades, mas por critérios puramente técnicos, inclusive decorrentes dos trabalhos desenvolvidos quando de minha chefia na delegacia de polícia federal em Ji-Paraná, onde, com a ajuda dos policiais federais e rodoviários federais, militares e civis da região, pudemos realizar boas ações e operações de destaque. Quem tiver interesse em confirmar esses fatos pode colocar meu nome no Google (“delegado marcelo bessa”) e constatar.
Para encerrar, gostaria de dizer que não tenho experiência para esse cargo, nunca o desempenhei. Fui chefe por 3 anos de uma simples delegacia do interior. Mas posso assegurar, com certeza, PRA COISA ERRADA não tenho experiência mesmo. Não tenho experiência em: fraudar licitações, em utilizar a máquina pública para fins diversos do interesse público, em enriquecer a custa do erário, em perseguir opositores, etc. Tenho sim, muita vontade de mudar a realidade da segurança pública do estado de Rondônia. Estado com que tenho uma enorme dívida de gratidão, onde cresci pessoal e profissionalmente e onde nasceram duas das minhas três filhas. Não poderia mesmo recusar tal convite.
Rogo a Deus que eu seja um mero instrumento de sua vontade para esta função e espero contar com a ajuda de todos os rondonienses. Vamos lá, conto com vocês.

 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Resumo da minha trajetória profissional

Sou nascido em Brasília-DF, somente por acidente de percurso, pois na verdade minha família é toda originária do Maranhão. Cresci naquele estado e aos 19 anos, no ano de 1994, fiz o NPOR (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva) na arma de infantaria, no 24 Batalhão de Caçadores em São Luís/MA.
Em 1996 fui designado para ser tenente de infantaria no 23 BC, em Fortaleza-CE, onde permaneci na tropa até o ano de 1998.
Em 1998 começou a minha história no estado de Rondônia. Fui aprovado no concurso público para oficial da PMRO, concluindo o Curso Especial de Formação de Oficiais PM em 1999, com consequente declaração a Aspirante-a-Oficial PM. Fui designado para servir no 2 Batalhão PM em Ji-Paraná/RO, onde exerci as funções inerentes ao cargo de tenente PM por sete anos e meio.
Em 2003, após ter concluído meu curso de Direito, fui aprovado no concurso de delegado de polícia, da PCRO, e, embora tenha cursado o curso de formação profissional na academia de polícia, e feito estágio na 2 DP em Ji-Paraná, não tomei posse no cargo por já ter sido aprovado no concurso de delegado da Polícia Federal, ainda em 2004.
Tomei posse como Delegado de Polícia Federal em 02 de janeiro de 2006, retornando para o estado de Rondônia, mais precisamente para a delegacia de Ji-Paraná, apesar de ter passado em outro concurso para o mesmo cargo e poder fazer outro curso de formação, o que me possibilitaria ir para qualquer outro lugar do país. Entretanto, resolvi voltar para Jipa, e, em vez de ir para o quartel, fui pra delegacia.
Logo assumi a chefia da delegacia da Polícia Federal em Ji-Paraná, onde pudemos realizar grandes ações e operações policiais de destaque no âmbito do estado e até do país. Ressalte-se que isso só foi possível devido ao alto nível de profissionalismo e dedicação dos policiais daquela delegacia, assim como das outras instituições policiais, que nunca se furtaram a prestar apoio quanto solicitadas.
Em julho de 2009 deixamos o estado de Rondônia para trabalhar na Delegacia de Polícia Federal em Campina Grande-PB, onde estamos atualmente. Por enquanto...
A par da minha função policial, fui e sou professor universitário, e de cursos preparatórios para concursos, de algumas disciplinas do Direito, sendo a docência minha grande paixão, a qual nunca abandono.
Mais detalhes podem ser acessados no meu currículo na plataforma lattes.
Esperemos para mais um capítulo da minha história, o mais importante, espero...

domingo, 12 de dezembro de 2010

Iniciando meu Blog

Inaugurando meu blog gostaria de dizer que tive a idéia de criá-lo, seguindo bons exemplos, para estabelecer um canal de comunicação com o público em geral, a fim de expressar idéias e opiniões, e, notadamente, ler aquelas expressadas pelos que o acessarão.
Aceitei o mais importante desafio da minha vida, pessoal e profissional, pois porei meu nome e da instituição a que pertenço à prova. Justamente em razão disto é que criei esse Blog, para dar satisfação aos interessados pelos atos praticados na vida pública. Por enquanto o assunto deve se manter em sigilo, mas tão-logo possa ser divulgado o será. E, muito provavelmente, essa postagem somente será acessada quando o fato se tornar público.
Então ficamos por aqui. Mais postagens após a revelação.